DECLARAÇÃO APOSTÓLICA
SACERDOTIS MALI
LEÃO, BISPO
LEÃO, BISPO
SERVO DOS SERVOS DE DEUS,
PARA PERPÉTUA MEMÓRIA.
PELA QUAL SE PROCLAMA AANTIPAPIA DE JOÃO PAULO I
Sacerdotes que não agem conforme deveriam em seus ministérios, sempre existiram para dispersar e desorientar a Santa Grei do Senhor. Movidos por seus pecados mundanos e pensamentos egoístas, haja visto que somos sacerdotes não para nós, mas para a Igreja, estes sacerdotes fizeram apenas confundir e desviar o povo dos caminhos da Santa Igreja de Deus.
Neste cenário, voltamos nosso olhar ao curto pontificado de João Paulo I, que abandonou a Igreja quando esta passava por uma grande crise interna e vocacional, abandonando também a Cátedra de Pedro e o Ministério Petrino para o qual havia sido eleito. Não houve renúncia pública, o até então Pontífice simplesmente abandonou a Igreja, não lutou por ela, não fez questão de reerguê-la ou de ajudá-la, apenas abandonou-a causando-lhe um grande período de interregno, que consta oficialmente em nosso Anuário Pontifício.
Diante disso, tendo em vista que o referido senhor encontra-se hoje em uma vida clerical ativa, mas apartado desta Igreja, fora da comunhão conosco, a Igreja não pode reconhecer como Pontífice aquele que a trai, que não possui afeto ou sentimento algum por ela. Um sacerdote que não faz jus a sua batina, que não é pastor para a Igreja e seu povo, mas para ele mesmo.
Por esta razão, na condição de Sumo Pontífice da Igreja, em reparação a este grande erro histórico cometido contra a Santa Igreja de Deus, inspirados e movidos pelo Espírito Santo PROCLAMAMOS a ANTIPAPIA de João Paulo I que assentou-se em tempos remotos sob a Cátedra de Pedro. Esta proclamação, deverá ser adicionada ao Anuário Pontifício para que seja do conhecimento do povo de Deus.
No uso de nossa autoridade, excluímos as penas impostas pelo até então Pontífice, abrindo as portas da Igreja aos irmãos que foram punidos e influenciados por este mau pastor. Pelo Sacramento da Confissão, a Santa Igreja se dispõe a perdoar, no início deste Ano Santo da Misericórdia, aqueles que foram feridos pelo desafeto de nosso predecessor.
Para esta reparação, rogamos a proteção de São Miguel Arcanjo, para que defenda a Igreja de todo o mal, de toda divisão e espírito de discórdia. Que o Senhor volte Seu olhar para nós e nos faça ser sacerdotes mais santos, segundo a Tua vontade.
Dado em Roma, junto a São Pedro, aos 25 dias do mês de Outubro do ano de 2020, primeiro do meu Pontificado.
+ Leo Pp. I
Servus Servorum Dei